Presença de
gangues promovendo arrastões e comportamento de risco das vítimas é fator
crucial para o aumento dos casos de assaltos no Cassino
Continuam ocorrendo assaltos no Cassino, embora não seja novidade para ninguém que o
balneário está inseguro em certos dias, horários e locais. Mesmo assim, ainda
tem gente dando sorte para o azar, mantendo conversas e passeios noturnos
tardios na beira da praia e proximidades.
Obviamente
o cidadão tem liberdade para estar em locais públicos, ao ar livre a hora que
quiser, de acordo com sua consciência e sua vontade, mas é necessário um mínimo
de senso de autodefesa e segurança, principalmente nos dias de hoje, com o
aumento da violência e da criminalidade.
Atos
e comportamentos inseguros que coloquem o cidadão na mira de bandidos devem ser
evitados. Andar sozinho ou desatento em locais conhecidamente perigosos acabam
por colocar você na posição de presa. E desta forma, como um predador, o
bandido escolhe a sua vítima, como a mais fraca, mais despreocupada e com menos
possibilidade de reagir.
Temos
falado de forma até insistente sobre a violência e os roubos a pedestre no
balneário. Como exemplo, posso referir o Luau
que terminou em esfaqueamento, um roubo
de veículo na beira da praia, vítimas que foram atacadas por grupo de
vários marginais perto da estátua de Iemanjá, roubos
praticados por motoqueiros na área urbana.
Certamente
outros casos ocorreram sem que as vítimas registrassem, seja por medo, seja por acreditar que seria perda de tempo. De qualquer forma, o comportamento
inseguro em hora e local errado foi uma soma de fatores que ajudou os bandidos a escolherem essas pessoas.
Esta
madrugada, um grupo de cerca de sete ou oito indivíduos atacou algumas pessoas
que conversavam na beira da praia por volta de 03hs30min (três e meia da
madrugada). Durante o "arrastão", os marginais revistaram o grupo e roubaram o telefone celular e
cartão de ônibus de uma das vítimas.
O
comum entre todos os fatos são os locais e o horário tardio em que as pessoas
foram atacadas. É notório que se formou uma gangue de marginais que já
perceberam a facilidade de praticar os crimes, beneficiados involuntariamente
pelo comportamento de risco das vítimas despreocupadas com a própria segurança
e pela total falta de iluminação na beira da praia.
É
necessário intensificar o patrulhamento da orla? Possivelmente sim, mas é
necessária principalmente uma mudança de comportamento dos veranistas.
Perguntem-se de vez em quando: “Eu estou seguro?”; “Este lugar é seguro a essa
hora da noite?”; Se a resposta for “Não!”, então é melhor procurar outro lugar.
Fica a dica!
Embora com toda precariedade de policiais, os poucos que tem no Cassino tem feito um bom trabalho, parabéns.
ResponderExcluirOu seja, em vez da policia resolver essa porra a recomendação é eu ficar em casa é isso?
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